sexta-feira, 13 de março de 2009

O comportamento humano através do tempo


No nono encontro do Movimento RH Barra realizado no dia 12 de março no Condomínio Empresarial Le Monde, na Barra da Tijuca, o especialista Antônio Cruz, presidente do grupo Graber e membro consultivo do World Trade Center, mostrou a evolução do discurso e do comportamento humano através dos tempos.

Socrátes
Foi o pai dos filósofos, 400 AC. Foi Professor de Platão, que foi professor de Aristóteles (pai das ciências) que foi o Professor de Alexandre
Alexandre mesmo com as influências de filósofos e grandes pensadores conquistou o mundo pela força: Ele teve grandes mestres, aprendeu sobre democracia, mas conquistou pela força” ressaltou Cruz, provando que atos não refletem as palavras.

Roma
Império democrático onde a palavra de Deus impera. Entre 250 e 450 AC assume o controle do mundo. Todas as estradas convergiam para a Roma.
Nesta época Carlos Magno nomeou o primeiro papa e foi imperador Romano-Germânico. Conquistou toda Europa ocidental, se tornando 1º Reich. Apesar da palavra de Deus imperar, quem dominou foi o ditador.

Renascimento
As obras através dos homens. Aparecem os gênios como Galileu, Da Vinci, Copérnicus, Colombo. Entre 1450 e 1530 existiram 10 Papas, ou seja durante 60 anos foram 6 papas. Seria a luta pela paz. O mais interessante foi a conquista do reinado pela força, nunca a conquista pela paz. Falava-se em democracia, mas usava-se exército.
Renascimento Italiano – 1300 a 1500.O sistema eleitoral era inovador, onde eleitores escolhiam os candidatos. O lema era “Vivere civile o libere”, ou seja, viver civilmente ou livremente. Florença buscava os mesmos princípios democráticos de Roma.

Nesta época Maquiável foi escolhido com um cargo diplomático para negociar com outros países e estados. Ele escreveu o livre O Príncipe, onde descrevia como deveria ser o principado e dizia:
O governante deve parecer bom, mas não deve ser
Deve fazer o mal de uma só vez, mas o bem aos poucos
Deve poupar o que é seu, e gastar do que é dos outros
Então o discurso era viver civilmente e livre, mas Maquiável pregava matar os inimigos: “ Hoje o professor não faz o que fala, as pessoas fazem uma coisa e pensam outra; aprendem de um jeito e realizam de outro. As idéias mudam, mas as atitudes não” ressaltou Cruz.

O Iluminismo
Em 1600 surge o Iluminismo, onde havia a explicação dos porquês. Aqui surgiram Newton, Darwin. O homem começa a explorar de forma matemática o que está acontecendo. O Iluminismo durou 200 anos. Surge o 2º Reich Frederico, o grande, que domina a Europa central não pela lógica, mas pela força.

Era Moderna (1850 a 2000 DC)
Máquinas a vapor, TV, rádio, automóveis, chips. Surge o 3º Reich: Hitler

No Brasil
D. João II ordenou Cabral a explorar as Índias, no entanto Cabral errou o caminho e descobriu o Brasil. Tivemos 4 séculos de plantação de cana de açúcar e contraditoriamente nos tornamos em 1900 o maior produtor de café.

D. João VI fugiu de Napoleão e veio para o Brasil, que assim se tornou capital do império português. Ele só voltou para Portugal, quando Napoleão foi derrotado e mandou D.Pedro I vir para o Brasil. Proclamada a independência através da influência da Marquesa de Santos. Depois o Brasil discute 6 anos para ver se entra na primeira guerra, chega em 1944, quando a guerra tinha acabado. Continua plantando cana de açúcar e torna-se o maior produtor de álcool, ao invés de açúcar.

Segundo Antonio Cruz , o brasileiro é:
Passivo por natureza
Não gosta de más noticias
Acredita em promessas
Esquece com uma facilidade danada
A aprovação de 85% do Lula mostra que o povo quer ouvir otimismo e boas noticias afirma Cruz.
Novo Século
A maior crise desde dos últimos séculos. Surge o novo império China com 25% da população mundial, enquanto os EUA só tem 4%: “ A nova era é a conclusão de cada um. Só tenho a copiar Heráclito e afirmar: Nada é permanente , exceto a mudança”.

Conclusão
Será que praticamos 1 conceito e falamos outro?
O que se fala é o que se faz?
Será que estamos prestando atenção?
Neste ponto, o palestrante fez um teste com os presentes para prestar atenção em um vídeo, com um exercício dividindo a platéia em dois lados. Nenhum dos grupos chegou ao consenso do vídeo.

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